Venho falar-vos hoje sobre o saber respeitar e compreender uma pessoa. Podem estar a pensar “Ai, agora ela vem dar-nos lições de vida! Que aborrecido!”, mas eu não estou aqui para isso. Só queria escrever sobre algo que realmente nos abrisse os olhos para um certo assunto que faz sofrer muitos jovens.

Muitos adolescentes sofrem de exclusão por parte dos colegas e sentem-se sozinhos e incompreendidos por toda a gente. Se por acaso não gostam de alguém e o fazem sofrer (por palavras, gestos...) párem. É considerado bullying. E por vezes as palavras magoam mais do que os atos físicos. Não somos obrigados a ser amigos e a gostar de ninguém que realmente não nos interessa, mas podemos respeitar essas pessoas, ajudar quando precisam e por vezes um simples “Bom dia” ou “Até amanhã” podem fazer toda a diferença.

Se queremos que todos os adolescentes se sintam bem e tenham alguém com quem falar, temos de nos ver do lado da outra pessoa para sabermos realmente o que ela sente. “Gostavas que fosse contigo?”, “Queres alguém que te trate assim?”, são estas as perguntas que devemos fazer a nós próprios e se as respostas forem “não”, temos de tomar a iniciativa e apoiar essa pessoa e mostrar-lhe que ela não é invisível!

Tantos países em guerras e perante ataques perigosos, nós que temos tanta sorte na vida para quê transmitir esse ambiente horrível para aquele ou aquela colega? O bullying causa mais consequências do que pensamos porque há crianças de se cortam e que cometem loucuras, só para acabar com este pesadelo.

Em suma, só queria pedir-vos que olhassem à vossa volta. Se já olharam bem e encontraram alguém excluído e sozinho, não se afastem… um simples Olá é o início de um grande sorriso e gratidão.

Klarine