Estreado há alguns meses atrás, o videoclip da Lady GaGa, Marry the Night, é, até hoje, o mais longo da artista. Confesso que apesar de grande fã da cantora, nunca consegui ver o vídeo até ao fim (talvez porque sou uma pessoa muito impaciente). Mas ontem, realizei o feito de o ver.

Hoje estou a fazer este post porque foi um vídeo que me marcou e acho que vale a pena falar sobre ele.

Na Marry the Night, GaGa conta a história da sua vida, nos primeiros 8 minutos. Ela aparece numa maca de hospital, onde podemos ouvir um monólogo ditado por ela, sobre a sua vida passada. Seguidamente, GaGa acorda ainda no hospital e, no meio de algumas acções, ela afirma "je suis une artiste" (eu sou uma artista). GaGa deseja que a musica toque, e assim acontece. Assistimos a algumas cenas de Ballet. Seguidamente recebe um telefonema, que a informa das quedas da sua gravadora e aí ela tem um "ataque", partindo todas as coisas da sua casa e toma um banho em Cheerios.

Após isto, GaGa muda radicalmente e decide fazer a arte por si. Cenas de carros em chamas e aulas de dança são reporduzidos, enquanto a Marry the Night finalmente começa a tocar.

Este videoclip é extremamente "chocante" para alguns, e uma inspiração para outros. Basicamente GaGa inova em todas as suas acções, isto é, torna o excêntrico ainda mais "fantástico". GaGa, segundo a minha análise deste video, tenta dizer-nos que por muitos obstaculos que nos apareçam, a vida é criada por nós. Por muitos que nos rebaixem, nós erguemo-nos ainda mais. Se ninguém acreditar em nós, não podemos desistir. Lady GaGa é, sem dúvida, a maior artista dos nossos tempos.

Não devemos ter medo de inovar, de chocar, de nos fazermos ouvir. Porque todos os que se sentem artistas, têm de encarar o mundo como um.