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Déjà vu!

há 148 meses

A maior parte já experienciou um déjà vu, mas nunca soube como explicá-lo e porque acontece... hoje vou tentar mostrar onde está a ciência quanto ao estudo dos déjà vus. Ainda não há certezas de nada, mas ao lerem isto podem pelo menos perceber um pouco.

 

Acredita-se que reconhecer um objeto ou uma situação familiar componha dois processos no cérebro. Primeiro, a mente “procura” nos seus “arquivos de memória” para descobrir se os conteúdos daquele acontecimento já foram vistos antes. Se sim, uma parte separada do cérebro identifica a cena ou o objeto como familiares.

 

Uma pesquisa sugeriu que o déjà vu pode originar-se numa parte do cérebro chamada lóbulo temporal. Algumas pessoas com epilepsia no lóbulo temporal, têm frequentemente déjà vus, e cientistas franceses descobriram que partes eletricamente estimuladas do lóbulo temporal podem acionar a sensação de familiaridade com tudo o que uma pessoa encontrar pela frente.

 

 

O cérebro possui vários tipos de memória, como a memória imediata, responsável, por exemplo, pela capacidade de repetir imediatamente um número de telefone que é dito, e logo em seguida esquecê-lo. A memória de curto prazo, que é aquela que dura algumas horas ou dias, mas que pode ser consolidada. A memória de longo prazo, que dura meses ou até anos, exemplificada pela aprendizagem de uma língua.

 

O déjà vu acontece quando numa falha no cérebro, os fatos que estão a acontecer são armazenados diretamente na memória de longo ou médio prazo, sem passar pela memória imediata. Isso dá-nos a sensação que já ocorreu.

 

Espero que tenham gostado,

Beijinhos

 

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